Camisas sexistas? Sem nós!

A Adidas é uma das principais patrocinadoras da Copa do Mundo de Futebol, que começa no dia 12 de junho. Mas agora a fabricante de artigos esportivos irritou o país anfitrião, o Brasil, com duas camisas de fãs. Uma delas é uma mulher em frente ao Pão de Açúcar, ao lado do ditado "Lookin to score" - que significa "quero pontuar", mas também "quero limpá-lo". O jargão típico do futebol, mas ao lado deste motivo tem uma mensagem sexista muito diferente. A segunda camiseta traz a inscrição "Eu amo o Brasil" com um coração que também representa a silhueta de uma bunda feminina.

O escritório de turismo brasileiro respondeu prontamente e pediu à Adidas para remover as camisas imediatamente: "Não aceitamos que o Campeonato Mundial seja usado para atividades ilegais, neste caso o turismo sexual", disse Flávio Dino, porta-voz do Escritório de Turismo da Agência de Notícias. Globo". A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também comentou no Twitter: "O Brasil gosta de receber turistas para a Copa do Mundo, mas eles também estão prontos para tomar medidas contra o turismo sexual". Adidas, em seguida, afirmou em uma declaração que eles preste muita atenção às opiniões dos consumidores e parceiros. As camisetas, que até então só eram distribuídas nos EUA, não seriam mais vendidas.



Mas a fabricante de artigos esportivos não é a primeira a atrair a atenção com camisas supostamente engraçadas: a Topman - a contraparte masculina da Topshop - fez um faux pas semelhante em 2011. Em uma camisa estava o slogan "Namorada Nova Agradável: Que Raça Ela É?", Traduzida como "Grande nova amiga, que raça é ela?".

Por outro lado, "Sinto muito, mas ..." com várias seleções de "Eu estava bêbado" para "Eu não quis dizer isso" para "Eu te odeio", então "Eu sinto muito" mas ... "," eu estava bêbado "," eu não quis dizer isso "," eu te odeio ". Essa alusão à violência doméstica causou horror. "Tender", uma instituição de caridade britânica que se preocupa com vítimas de violência doméstica, montou um site para pedir doações em vez de comprar essas camisetas. Em uma página do Facebook, você pode pedir que a empresa tire as camisas do mercado. O que aconteceu então? Um porta-voz da Topman disse: "Recebemos muitos comentários negativos sobre nossas camisas e queremos enfatizar que as declarações não são sérias e pedimos desculpas àqueles que se sentiram prejudicados por isso".



A camisa, que a empresa de venda por correspondência Otto tinha por um curto período de tempo para as meninas, também estava longe de ser pensativa: "Na matemática eu sou decoração". Essa alusão ao estereótipo de que as meninas não podiam contar tão bem quanto os meninos também causava indignação. Também esta camisa foi tirada rapidamente do sortimento.

A boa notícia é que parece valer a pena conscientizar as empresas sobre seus erros quando querem sacar com clichês desatualizados. Talvez, então, desapareça com as camisas e as piadas sexistas de nossas vidas cotidianas.

Vídeo de nova camisa do Goiás com mulheres sensualizando recebe críticas (Julho 2024).



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