Tão diferente, tão linda!

Rick Guidotti tinha praticamente todas as supermodelos na frente da lente. As fotos do premiado fotógrafo de moda de Nova York apareceram em todas as revistas importantes. Encenar uma beleza promocional e voltada para a indústria da moda era o seu negócio.

Mas um dia, um encontro casual em um ponto de ônibus em Manhattan mudou sua visão de beleza. Guidotti viu uma menina de doze anos com cabelos brancos, olhos pálidos e pele pálida esperando o ônibus com a mãe. Foi a primeira vez que ele conheceu uma pessoa com albinismo. "Ela era linda!", Lembra ele.

Em casa, o fotógrafo começou a procurar livros médicos em busca de imagens de pessoas com albinismo. O que ele encontrou o deixou triste e pensativo: fotos de jovens com uma prancha preta na frente de seus rostos. Ele queria mudar isso. Guidotti recorreu a um grupo de autoajuda e organizou uma sessão de fotos - a primeira de muitas outras em que ele encenou pessoas com características genéticas ou físicas.

"No meu trabalho como fotógrafa de moda, sempre fui ditada pelo que é bonito, mas já vi beleza por toda parte", diz Guidotti. Em 1998 ele se aposentou da indústria da moda e fundou a organização sem fins lucrativos "Positive Exposure". Ele quer mudar nossa percepção de pessoas que não se conformam com a "norma" - tanto na sociedade quanto na medicina. "Não é sobre o que uma pessoa tem, mas quem é essa pessoa!" Guidotti acompanha Guidotti no trabalho e mostra quanto poder o retrato desenha dele.

Afastado de compaixão, afaste-se do medo, evite ditados ideais: a beleza está nos olhos de quem vê.



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